sábado, 26 de junho de 2010

Eu escolho as escolhas que fiz!

É incrível o poder que uma escolha tem de mudar a nossa vida pra sempre. A partir do momento que optamos por alguma coisa, obrigatoriamente temos que deixar outra de lado. Escolher “sim” ao invés de “não”, em determinada fase da nossa vida, pode mudar tudo pra sempre. Pode abrir muitas portas, mas também pode fechar várias. Não tem jeito! A vida é feita de escolhas. De riscos. Existem algumas que tomamos conscientemente, e outras escolhas que são puramente instintivas. As duas têm o seu valor e sejam elas de que forma forem, temos sempre que assumir as conseqüências daquilo por que optamos. A verdade é que não dá pra saber qual é exatamente a escolha certa, o que importa é que as nossas decisões sejam feitas em cima do que vivemos agora, dos desejos que temos nesse momento! Que sejam baseadas no conhecimento e nas informações que temos no presente. Não no futuro. Talvez se eu tivesse dito sim pra tudo que eu disse não, ou não pra tudo que eu disse sim, hoje minha vida não fosse desse jeito. Talvez muita gente não tivesse passado pelo meu caminho. Talvez muita gente não tivesse MARCADO no meu caminho e permanecido na minha vida. Talvez eu tivesse uma vida nova. Outras pessoas. Outras experiências. E talvez fosse tão bom quanto. É como diz uma frase que eu adoro: “você faz as suas escolhas, e suas escolhas fazem você.”

terça-feira, 22 de junho de 2010

Quero continuar sendo Alice...

Minhas amigas sempre me diziam que eu era ingênua demais. Que acreditava em todo mundo, que nunca duvidava de uma história que me contassem, mesmo que ela não tivesse pé nem cabeça. Quando eu era enganada por alguém, não vou me esquecer nunca das broncas que elas me davam! Se juntavam, todas, pra me dizer como eu era boba. Como eu era “Alice” e vivia no “país das maravilhas”, como eu acreditava, sempre, em todo mundo. Eu sempre dizia que ia prestar atenção nisso, mas não conseguia mudar! Eu continuava acreditando em todo mundo, afinal, qual é a razão que as pessoas têm pra contar mentiras ou pra fazer maldades? Acho que, pra quem não mente, é muito mais difícil desacreditar das pessoas. E eu quero continuar desse jeito! Juro que quero. Não quero adquirir a malícia, apesar de saber que ela, muitas vezes, é necessária. Eu quero continuar sendo como sempre fui... acreditando que todo mundo é bom, que todo mundo quer o bem do outro. Quero continuar acreditando no mundo, nas pessoas... pelo menos até que elas me provem o contrário! Não quero ser ingênua, nem boba, muito menos passada pra trás! O que eu quero, de coração, é continuar acreditando na bondade, porque quando a gente acredita, a gente atrai fortemente isso pra nós. Quero acreditar que briga se resolve com conversa, e não com mais briga. Eu quero continuar vivendo no país das maravilhas, no meu mundinho cor de rosa. Quero acreditar TANTO nesse mundinho cor de rosa a ponto de todo esse mundão poder, um dia, ficar do mesmo jeito. Eu quero que o mundo seja rosa, lindo, cheio de amor e honestidade. Pra, nesse dia, poder finalmente acreditar no real!

quinta-feira, 17 de junho de 2010

O amor amadurece (e amar amadurece)!

O amor conquista tudo. Eu amo essa frase. Ela é tão certa! O amor conquista absolutamente tudo. Quando a gente tem amor dentro da gente, atraímos coisas boas. Eu tive tanto medo de sair da escola que eu tanto gostava! Tive medo de as pessoas que eu amo não permanecerem na minha vida. Mas isso não aconteceu. Óbvio que a distância é inevitável, mas o amor não é opcional. Ele é grande, é enorme, gigante. Então, a própria vida, como que num passe de mágica, encaixou tudo no seu lugar, como tava escrito que seria. Amadureceu meus amores e fez com que eu não precisasse vê-los todos os dias pra saber que eles existem. Me amadureceu e tem me feito enfrentar, de uma forma que eu mesma não achei que conseguiria, a distância. Não falo de distância física, até porque não é o caso. Me faz enfrentar, todo dia, a distância diária. De conviver. De conversar. De contar tudo que me acontece. Eu sinto falta disso, claro. Mas eu vivo outro momento agora. Eu, às vezes, vou à escola à procura de algo que eu não acho mais lá! Não que algo lá tenha mudado, o que mudou foi a saída dos meus amigos. Apesar de todo o carinho e acolhimento que eu sinto quando passo por aquele portão laranja, não é a mesma sensação de “estar em casa”. Mas meus amores, aqueles que eu conheci lá, esses sim, permanecem na minha vida. A escola permanece na minha vida. De outra forma. E como muda, gente, a nossa forma de amar! Parece estar em constante mudança. Não sinto mais aquele amor infantil que a gente acha que não sobrevive à distância. Sinto amor maduro, amor de adulto, amor que sobrevive a tudo. Um amor que, definitivamente, conquista tudo. Inclusive um espaço na agenda pra dar um jeitinho de ver as pessoas que eu amo sempre que a saudade aperta!

segunda-feira, 14 de junho de 2010

O meu 'quê' de analista!

Desde pequena eu sempre tive um quê de psicóloga. Até cheguei a cogitar a possibilidade de fazer psicologia. Aliás, já cogitei a possibilidade de fazer TUDO! Se eu contasse quantas vezes eu já mudei de “profissão” desde que me entendo por gente não acabaria tão cedo. Enfim, como eu estava dizendo... sempre tive uma psicóloga dentro de mim. Acabei me desiludindo quando fui fazer análise, mas isso é história pra outro capítulo! Meu gosto por ouvir as pessoas sempre fez um forte contraste com uma outra característica marcante minha: meu gosto por falar! Por isso, gosto de conversar. Adoro sentar pra ouvir alguém, pra dar a minha opinião. Sou metida a entender todo mundo, mas, no fim das contas, não entendo nem a mim mesma!
Mas, enfim, se tem uma coisa que eu não gosto de ouvir é as pessoas se enganando. Presas em namoros desgastados, gente que se importa mais com que as pessoas pensam dela do que com o que os AMIGOS pensam dela. Gente que não confia na própria intuição me incomoda. Não por raiva, por solidariedade! Isso mexe tanto comigo. Se tem uma coisa que me incomoda mais do que quem não confia na própria intuição, é quem não tem confiança em si mesmo. Nos avisos que o seu corpo dá quando quem quer gritar, na verdade, é a sua alma! Não fiquemos com alguém sem querer estar com essa pessoa. Sejamos boas companhias pra quem está perto de nós, e quem está longe que se aproxime, ou que não nos julgue. Outra coisa que eu odeio é isso. Gosto de ser analisada, não julgada! Que não permitamos que julguem a nossa felicidade, nossa vida, nossas relações. Que essas pessoas apenas sejam felizes também! E tchau e benção!

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Refletindo sobre o sexo e a cidade.

Acho que todo mundo que freqüenta esse blog sabe da minha paixão por Sex and the City. Ao assistir as séries pela primeira vez, com a “grande” (i)maturidade dos meus dez anos de idade, eu tive a impressão de que os homens eram super problemáticos e que nunca queriam nada sério. Pelo menos a maioria deles. Mais velha, quando lançaram o primeiro filme no cinema, eu fui rever todas as séries. Para a minha surpresa, eu vi que as problemáticas somos nós, mulheres. Temos uma imensa dificuldade de sermos felizes, e eu acabo de comprovar isso com o segundo filme. Se o cara quer sair, a gente reclama! Os motivos são dos mais variados e vão desde “não tenho roupa” à “preciso fazer escova no cabelo o tempo todo” passando por outros milhões. Se ele sai com os amigos, reclamamos tanto quanto. Se não tem amigos, reclamamos ainda mais por ele querer ficar grudado na gente! A maioria das pessoas nunca tá satisfeita com o que tem! Sempre achamos que existe algo melhor do que o que estamos vivendo no momento. Quem foi que disse que os relacionamentos têm que seguir um padrão? O padrão somos nós! Fujamos do estereotipo que a sociedade nos impõe! Façamos das nossas relações o nosso retrato. A nossa cara! Eu sugiro que possamos esquecer a “city” de vez em quando. Que consigamos nos concentrar em nós. No que é melhor pra nós mesmos. Que sejamos um pouquinho mais egoístas. Que saibamos identificar alegria nas pequenas coisas do dia-a-dia. E eu desejo, por favor, que aprendamos a aceitar, de braços abertos, a felicidade, quando ela finalmente aparecer.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

A Martha Medeiros passou por aqui!!!

Mandei um e-mail pra ela ontem e eis que vejo essa linda resposta na minha caixa de entrada hoje:

"Oi, Karina, obrigada pelo teu carinho, e parabéns pelo blog,
'A vida está entre o antes e o eterno. Não nos levemos tão a sério.'
é um poema!

Beijo,
Martha"



MORRI. beijos

terça-feira, 8 de junho de 2010

Obrigada, senhor da razão!

O tempo é o senhor da razão. Ele muda tudo. Ele molda tudo! Ele faz as coisas mudarem e nos muda também, nos faz ficar do jeitinho que temos que ser. Encaixa mil coisas nas nossas vidas, nos dá muitos pensamentos. Eu já o vi fazendo ótimos trabalhos com muita gente! Ele sabe exatamente o que nos reservar, e não nos deixa nos metermos. Ele não quer que mudemos nosso destino, o tempo é um cara muito orgulhoso! Ele quer fazer tudo sozinho. Ele se acha no direito de comandar a nossa vida. Ele tem esse direito! O tempo nos faz ver as pessoas de uma maneira diferente da que víamos antes e nos faz mudar também. E eu sei exatamente o que eu não quero pra minha vida! Não quero muitas ficadas, todas sem amor... eu quero um amor pra chamar de meu. Não quero alguns colegas, quero amigos. Amigos de verdade. Daqueles pra rir e pra chorar também. Eu não quero ter alegrias passageiras, eu quero (e acredito) na felicidade eterna. Eu não quero que somente tempo, por si só, decida o que vai fazer de mim, pra onde vai me levar... eu quero poder interferir sempre que necessário. E eu quero que o tempo me presenteie com essa oportunidade como ele me veio presenteando até hoje! Obrigada, tempo, por ter me trazido onde me trouxe até então. Nos lugares certos. Obrigada por estar sendo generoso comigo. Espero que ainda tenhamos um longo trabalho juntos! E que o continuemos fazendo sempre com tanta alegria e acertividade!

sábado, 5 de junho de 2010

Eu não faço sentido!

Carrego comigo muitas coisas boas que vivi. Do doloroso processo de aprendizado, carrego o que aprendi. Não carrego o que enfrentei pra chegar a tudo o que sei. Não faço questão de ostentar minhas cicatrizes por aí. Elas existem, mas estão por dentro. Poderá, um dia, alguém vê-las? Claro que sim, não sou de ferro! Tem quem conheça minhas cicatrizes, sim, porque tem quem tenha sensibilidade o suficiente pra isso. Mas, a princípio, e talvez como um escudo, mostro o que tá por fora, apenas o bonito perante a sociedade! Sofrer não é bonito, tiremos essa idéia da cabeça! Bonito mesmo é estar feliz, mostrar o seu sorriso pro mundo, ter o brilho nos olhos que as crianças têm. Bonito é ser forte. Não mostrar as adversidades da vida. Bonito é não se expor, não deixar que te conheçam por inteiro. O mistério é belo... apesar disso, quem disse que eu quero ser apenas bonita? Eu quero que, quando me vejam, me enxerguem. Enxerguem meu conteúdo, meu eu. Que gostem de mim por todas as minhas qualidades e pelos meus defeitos também. E, apesar de não gostar de ostentar cicatrizes interiores, quero que, por pura sensibilidade, as enxerguem. E a propósito, quem foi que disse que não sou um ser complexo demais?

quinta-feira, 3 de junho de 2010

A síntese da beleza.

Cosmos. Em grego, significa beleza. Para os mais curiosos, é daí que vem a palavra "cosmético". Cosmos, um universo tão grande. Às vezes, faz bem pensar que não somos sequer uma poeirinha dentro do imenso. Assim, nossos problemas parecem pequenos. Insignificantes somos perante a imensidão do cosmos. Do belo. Da beleza. Nada pode estar ruim, o cosmos é a síntese da beleza! Essa vida é pequena diante da beleza maior. Do universo. Estamos no intervalo. No meio. A vida está entre o antes e o eterno. Não nos levemos tããão a sério!! ;)

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Não nasci pra tomar porrada.

Do lado de fora da janela, o vento sopra.
Me encosto no parapeito e, como criança, apóio a cabeça no vidro frio. É noite e fico olhando o mar bater na areia. O mar bate na areia, que permanece imóvel, esperando levar outra batida forte da água feroz. Esse é seu destino. Destino da areia. Foi feita pra tomar porrada!
Eu não sou como ela, não pareço areia, não me deixo tomar porrada. Não espero meu destino e não gosto que decidam por mim! Eu quero decidir! Cansei de levar porrada! Que sejam escolhas erradas, são minhas escolhas e eu serei feliz enquanto ainda tiver o poder de fazê-las. Não me tirem esse direito! São minhas escolhas. É minha vida! Foda-se o que você quer pra mim. O que tá em jogo é minha vida e o que realmente importa é o que eu quero pra ela! E tenho dito.