quarta-feira, 27 de abril de 2011

Testemunha viva.

Há não muitos anos era eu. Eu que embarcava hoje pra uma das experiências que todo ser humano deve ter pelo menos uma vez na vida.
Há apenas três anos –e passaram tão rápido- eu entrava naquele avião, com toda a minha série
E a nossa intenção principal era a bagunça!
Há três anos, ao chegarmos na Polônia, deixamos a bagunça de lado e vimos, com nossos próprios olhos,
as atrocidades que o ser humano é capaz de cometer.
E amadurecemos. Juntos. No sofrimento e na dor.
Há três anos tivemos nossa consciência judaica solidificada – ainda mais -.
e nos tornamos testemunhas vivas do Holocausto.
Vimos com nossos próprios olhos. Ninguém precisou contar.
Não precisamos de histórias pra entender,
Estávamos em frente a câmaras de gás, crematórios... nos quais pessoas morriam
por nada!
Eram assassinadas por sua fé.
Há três anos, também, entendemos que Israel, um país tão pequeno,
Mas tão pequeno que seu nome chega a não caber dentro de sua fronteira no mapa,
É maior que muitos países gigantes. E é capaz de abrigar, com amor, qualquer pessoa.
Há três anos vimos o amor vencer o ódio. Apesar de sair machucado.
Desejo que quem viaja hoje saiba aproveitar a Marcha da Vida como eu soube,
E que não deixe essa história morrer jamais. Essa é a nossa história!
Am Israel Chai!

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Águas de abril.

A chuva sempre traz pensamentos,
Lembranças, nostalgia e, assumo, um pouco de medo.
Mas ir até a janela e olhar a água caindo faz um bem danado!
Eu sempre sinto como se tivesse limpando o mundo todo.
Da corrupção,
da inveja,
da intolerância,
da tristeza.
Tá limpando tudo pra o mês mais lindo do ano chegar!

Eu tenho vontade de descer na chuva! Rodar de braços abertos, ficar encharcada, rir sem motivo, que nem boba...
Eu tenho saudade.
De ficar encharcada, rir sem motivo, ver o sol abrir de novo, o arco-íris sair tímido de trás das nuvens cinzas,
Comer um milho quentinho olhando o entardecer,
Conversando com a melhor amiga – e ouvindo Madonna -.

Ah, chuva, pode cair... pode molhar! Pode fazer barulho quando eu estiver me deitando pra dormir.
Pode me colocar pra dormir com sua “cantoria”, sua canção de ninar,
Suas gotas.
Pode me dar um banho, chuva... você faz parte da linda natureza (a deusa do viver..... – como já canta Maria Gadu).

Sou grata de presenciar esse milagre. Depois da noite de tempestade, o sol sempre brilha mais forte e lindo!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

6.

Nossa convivência, nossa intimidade.
O seu jeito de beijar meu pescoço.
Sua forma de me dizer as coisas – às vezes até sem palavras -.
E eu não dependo mais tanto delas!
O sorriso que você dá (e que sabe que eu não resisto) quando quer pedir alguma coisa, daquele seu jeitinho.
O jeito como você joga meu cabelo pra trás, e como me incomoda quando qualquer outra pessoa faz isso.
E com você, pra variar, eu sorrio.
A sua maneira única de me fazer esquecer que meu corpo não nasceu grudado no seu.
A forma como você consegue me envolver nos seus braços,
e parece que nada no mundo pode me proteger mais que seu abraço.
O seu olhar. De santo. De safado. De apaixonado. De alegre. De ingênuo. De vontade.
A sua vontade.
De mim.

Isso é paixão (não pode ser outra coisa).........
e me surpreende – como tudo em nós dois – ela poder crescer a cada dia!

sábado, 2 de abril de 2011

Eternamente meu.

Não consigo dormir essa noite.
Não consegui pensar em outra pessoa que me fizesse sorrir tão de verdade.
Não consegui imaginar os meus dias sem você.
- aliás, viver alguns dias sem você tem sido complicado! -
Não consigo mais me ver sem seu bom-humor. Sem sua energia. Sem nossa alegria.
Por que diabos parar pra pensar em algo que é tão certo na minha cabeça?
Me irrita não ter tudo sob controle,
e por que eu fico tranquila mesmo sem conseguir controlar nada quando eu estou com você?
Não sei mais acordar sem te ter como inspiração.
Não sei como lidar com sua personalidade às vezes – e assumo – mas sei que amo mesmo assim.
Sei que te amo assim.
Sem medo, sem raiva, sem tristeza, sem pudor.
Sei que te quero meu. E não tenho medo de usar a palavra “eterno” quando falo de nós dois.