sábado, 31 de março de 2012

Sobre encontros

Não há o que pague aprender a ficar sozinha.
Não tem nada que seja mais libertador do que nós com nos mesmos.
Mas há quem, nessa frase, troque a palavra "libertador" por "amedrontador". E da mesmo medo. No início.
É por isso que pouca gente se conhece no mundo.
Aliás, num mundo no qual você supostamente não precisa se encarar. Encarar suas verdades, seus medos, suas mentiras (porque todos temos), nesse mundo parece fácil demais não precisar se encontrar.
Mas aí chega o dia que a gente esbarra com a necessidade desse encontro.
Mas a gente só pode fazer isso na solidão. Na tão temida solidão.
E de novo eu digo: quase ninguém se conhece.
Por medo, por falta de tempo, por falta de amor.


Hoje choveu.
Eu conheci uma parte liiiiiiinda de mim.
:D

Por onde eu ando...

São os lugares que passam por mim. Sou os lugares que passam por mim.
Eu sei porque me apego tanto. Eles se instalam em mim.... Me enfiam corpo a dentro sua história.
É por isso. É que eu sempre sou feliz demais, triste demais, louca demais....por onde eu passo. Eu sou sempre sorridente demais. Os lugares todos gostam de mim. Eles me acolhem.
Me fazem filha. Folha. Nova em folha.
Sou grata a todos os lugares pelos quais passei. Eles são minha história. E eu sou a história deles também.
E sempre antes de ir eu sussuro baixinho, como que prometendo ao universo: "nos vemos em breve".
E nos veremos.


Rio, NY, Miami....

Eu sempre vou voltar.....