domingo, 12 de julho de 2015

Sete Vidas

Tive que pegar "emprestado" esse texto do Maurício Stycer mas poderia citar milhões e milhões. Que os autores entendam que sutileza, delicadeza e sensibilidade são as armas mais fortes.

http://mauriciostycer.blogosfera.uol.com.br/2015/07/09/sete-motivos-por-que-vamos-sentir-saudades-de-sete-vidas/

Poderia destacar tantas cenas, mas essa me tocou profundamente a alma:
http://globotv.globo.com/rede-globo/video-show/v/miguel-le-e-mail-apaixonado-de-ligia-no-segundo-capitulo-de-sete-vidas/4027314/

Esse amor forte que a gente se identifica, que dói, que transcende.
E a Lígia só poderia ser Debora Bloch, que entrega! As expressões faciais, os olhares...

A gente precisa de mais novelas pra viver junto, pra observar pelo buraco da fechadura. Novelas sem vilões, porque eles não são necessários quando a vida e seus desencontros se fazem presentes. Personagens humanos.
E "vamos conversar" sempre, porque é muita vida pra caber numa conversa só. Obrigada, Lícia Manzo, por essa novela-poesia! ❤️⛵️

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Eis que ele descobriu o mistério da vida...

Aos 17 anos, logo no início da faculdade, tive a sorte de ser presenteada com suas aulas. Eu, uma caloura bobinha, achava que estudar cinema era só coisa de quem queria fazer cinema, mas me calei diante de tamanha genialidade.
Assistia seu discurso boquiaberta e quando dava 19h10 (o horário que geralmente ele liberava - e que causava revolta em metade da turma), parecia que só tinham passado cinco minutos.
Pedro falava das coisas com tanta paixão que era impossível não se apaixonar também. Suas aulas exalavam cultura, história, misticismo e vida.
Querido professor, você é vivo dentro de cada um que teve a honra de ser tocado pela sua sabedoria em aulas que eram mais do que cinema, eram aulas de vida.
Como sempre fiz, continuarei te citando como um dos grandes professores com quem tive a honra de cruzar caminhos.

Hoje o céu recebe um mestre e você finalmente descobriu o mistério da vida. Esteja em paz!

sábado, 18 de abril de 2015

Homenagem à chuva

Eu sempre fui a menina-sol.
Eu nunca gostei da chuva.
Meu sorriso sempre cresceu com os raios de luz,
É como se eles iluminassem todo meu semblante....
Como se o resto fosse só o resto.
Eu sempre gostei daqueles dias que são dia mesmo quando o relógio já marca oito da noite.
E sempre fui dia, calor, luz.
Eu nunca gostei dos dias nublados, da chuva.
Nunca gostei que meu sol escondesse seu brilho atrás das nuvens.
Mas hoje,
na chuva,
eu entendi.
Entendi que ela também precisa cair,
que ela é alimento das árvores, da natureza -e consequentemente da vida.
Entendi que a chuva é responsável pelas flores, por florir.
Que ela lava nossa alma todinha.
Olhei pro céu e sorri pras nuvens
com o semblante iluminado
-por que não?-
A chuva é maravilhosa!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

A história de um gigante

Era uma vez um menino gigante.
Ele era um gigante bem legal, mas ele ia pra escola e os pequenos não queriam ficar perto dele.
O gigante não conseguia entender....ele só queria amigos. Mas os pequenos não queriam um amigo gigante, eles diziam que, perto da grandeza do gigante, era impossível enxergá-los.
O gigante atraía todos os olhares.... Afinal, ele era gigante!
E assim acontece na vida. Quando a gente é muito grande, gente pequena fica com medo de se aproximar.
Quando nosso coração é gigante, nosso brilho é gigante, os pequenos sabem que vão ser ofuscados.
Gente pequena tem medo de gente que cresce -é o que eu diria pro gigante da história acima.
Gigantes não tem que se ofender com isso.... Pelo contrário.
Quando vemos gente pequena se afastando, saindo da nossa vida, isso significa que crescemos demais pra eles. Que nos tornamos gigantes demais pros pequenos.

E eu também diria pro gigante da história pra que não se preocupe, porque um dia chega outro gigante pra combinar com ele.
Porque gigante combina com gigante.
E os pequenos que fiquem pra lá.........enquanto eles não crescem o suficiente.