terça-feira, 20 de dezembro de 2011

É dezembro.

Dezembro chegou com tudo. Chegou e me comprovou o que eu já sabia, mas que talvez só soubesse subjetivamente.
Dezembro chegou com seus lindos dias ensolarados, que de uma hora pra outra descolorem e ficam cinzas. Chegou dezembro, com as tempestades de verão, aquelas que vem e parecem que vão destruir o mundo. E vão embora, dando lugar pra um pôr-do-sol alaranjado e lindo.
E o pôr-do-sol ilumina tanto que faz até esquecer que choveu.

E eu fico olhando tudo isso abismada.
Que metáfora incrível dezembro é da vida!

Quando tudo tá colorido e ensolarado, a chuva nos pega de surpresa e parece que a gente tá se afogando. E a tempestade quer levar tudo! E parece que não vai cessar nunca.
E de uma hora pra outra as nuvens cinzas vão se abrindo, dando lugar pra um solzinho tímido, que vem iluminando devagar.
E quando a gente olha pro céu de novo ele tá lá, multicolorido! Multicolorido e mágico.

Daí a gente percebe que foi só uma nuvem. Que ela tava só de passagem.

E assim eu amo (mais ainda) dezembro.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Dentro de mim, você.

Sentirei o frio mais frio, porque vai ser frio sem você do meu lado.
Não estaremos mais juntos. Pela primeira vez em mais de um ano.
Digo primeira vez, já que mesmo quando houve rompimento
(houve?)
eu nunca desgrudei de você.
Pela primeira vez em mais de um ano, não vou poder me deitar na cama ao seu lado e enxergar meus olhos no reflexo dos teus. E me sentir amada. E fazer o amor acontecer... Como um milagre.
Não vou mais enlouquecer com a nossa história, balançar, sofrer e gargalhar.
Não tem mais o auge do prazer, o auge da dor. O auge desse prazer que dói.
Não vou poder entrelaçar nossas mãos numa tentativa desesperada de colar seu coração no meu.
Pela primeira vez, terei que te deixar livre. De verdade. Pela primeira vez.
E aí lembrarei das minhas mãos nas tuas,
e não vou poder aquecer o frio, sozinha.
E pela primeira vez eu não terei a força quase que anormal de manter você junto a mim. Pela primeira vez.
E a noite não vai mais ser companheira das nossas risadas, de nós dois.
A noite não vai mais
ser a nossa noite.

Mas depois (quem sabe) o mundo vai girar
e vai fazer as coisas voltarem,
só que não pro mesmo lugar! Não!
Mas numa hora perfeita pra nos encontrarmos, nos encontraremos.
e meus olhos vão refletir nos teus novamente
e eu vou te enxergar, mesmo a quilômetros de distância, como eu já te enxergo.
E meu olhar não vai fugir do seu.

Quem sabe o mundo vai girar
– não -
Ele vai girar!
E aí eu vou ganhar outra relação, de presente.
Só que a mesma. Só com você.
Porque é assim que eu quero ser feliz.





Eu só queria te levar comigo... e descobri que você vai comigo.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Gravada em mim, cravada em mim.

Às vezes eu entro aqui e fico me relendo,
Gosto de reler as emoções,
de refletir de novo em cima do que já me pareceu um problemão,
de sorrir espontaneamente ao reler a paixão.
Mesmo que talvez ela nem exista mais
ou pelo menos não da forma desesperadora que já existiu um dia.
Às vezes entro aqui em busca de quem eu era.
Fico triste ao constatar que talvez esteja perdendo a inspiração,
mas na verdade eu sei que ela existe em mim.
Eu tenho até a prova disso!
Minha inspiração tá gravada em mim,
tá cravada em mim.
Tá na alma, no corpo, na pele.
E sai pelos poros.
Eu sou inspiração. E quando me releio vejo que sou pura emoção, também.
E me emociono comigo.
Incrível.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Chuta o balde? Quebra a rotina. Muda o script!

Sempre ouvi dizer que pra gente ficar bom, primeiro temos que reconhecer que estamos doentes.
É doença fingir ser o que não é.
Eu, por exemplo, não confio em gente “segura” demais. Pra mim isso tudo não passa de insegurança enrustida – a pior das inseguranças que existe.
Qual o problema que há em, de vez em quando, se mostrar frágil, triste e até histérica?
Eu vejo tanta gente enganar os outros, querer parecer segura mesmo sendo um poço de insegurança.
E o pior: vejo gente tentando enganar a si mesmo.
Essa é a pior das traições. Se trair. Trair os próprios sentimentos.
O mais leal consigo mesmo é se enxergar, e não fingir que simplesmente “chuta o balde” pra tudo e pra todos.
Isso é um descompromisso com a vida. E não é característica dos fortes, ao contrário do que muitos pensam.
Às vezes é bom, sim, perder as estribeiras, gritar, entrar em contato com nossos sentimentos mais escusos, assumir nosso egoísmo, nossa dor, nossas fraquezas – que afinal todos temos.
Às vezes vale a pena descer do salto – só por um minutinho -, extravasar a raiva, expor a felicidade, chorar de ódio, de tristeza, de amor.
Às vezes, na vida, o válido mesmo é ser intensa – e eu sempre odiei essa característica que carrego -. Às vezes toda essa intensidade ajuda na superação.
A intensidade, por pior que pareça, mostra a verdade. Gente que não sofre, que não demonstra alegria, que pra tudo “tanto faz”, não acrescenta na vida de ninguém. Quem quer ficar ao lado de uma pessoa que parece não ter sentimentos?
Que não anda na rua com um sorriso de orelha a orelha quando está apaixonada,
que não se preocupa com o futuro,
que não sofre,
que não chora,
que não se descabela de vez em quando.
Pessoas gostam de pessoas! De se identificar, de saber que alguém sente igual.
A monotonia, o “tanto faz”, o descompromisso.... isso pode até parecer bonito. Mas cansa.
Pobres daqueles que dizem chutar o balde pra tudo. Riqueza mesmo é poder explodir de vez em quando.
A gente precisa explodir! E aí sim, depois, até podemos, de fato, chutar o balde.
Sem precisar fingir nada pra ninguém.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Confuso (mas eu também sou....)

O que é certo? É o que é visivelmente certo ou é aquilo que parece errado, mas que a gente tem que se controlar pra não fazer? Por que não fazer?
Por que o certo não é, simplesmente, aquilo que cada um tem vontade e ponto?
Nem tudo que é moral é legal e nem tudo que é legal é moral. Mas aonde reside o certo?
Aquilo que pode ser certo pra sociedade – legalmente falando – pode ser errado na nossa maneira de ver a vida – dessa vez moralmente falando –.
Ou não. Não sei.
Qual é aquele que se dá melhor nesse jogo gigante chamado vida? O que se entrega a todas as vontades ou o que pensa em toda e qualquer consequência?
Fazer o que se tem vontade pode ser um veneno muito grande. Um erro enorme. Não fazer, pode ser motivo de arrependimento eterno.
Eu odeio não ter certeza das coisas.
Até onde vai o nosso desejo? Será que ele pode fazer as coisas por nós? Será que somos mais fortes que ele?
Talvez o melhor seja matar a vontade dentro de nós, e não literalmente matar a vontade. Talvez o certo seja provar que somos mais fortes que isso. Mas......... isso é ser mais forte pra quem?
Eu sei que eu sou forte quando eu sorrio. Meu sorriso é uma armadura.
Sou forte sendo feliz.
É isso. E eu sou feliz sempre.



Pelo menos é legal, moral e não engorda!

terça-feira, 2 de agosto de 2011

O destino decide!

Um barulho idiota me acordou!
Maldito barulho! Quem você achou que era pra me acordar do sonho mais lindo que eu já julguei ter?
O barulho, na verdade, era uma poderosa força do universo - que conspira ao meu favor.
O barulho que julguei idiota por tanto tempo era a minha sorte decidindo as coisas por mim.
Por um momento eu tive raiva da minha sorte.
Eu fiquei de mal com a minha sorte!
A idiota fui eu, assumo.
O barulho me acordou porque eu não podia mais ficar de olhos fechados. Me acordou, me sacudiu e me fez ver que sonhar é bonito, sim, mas que a realidade também é.
Hoje eu consigo ser feliz pelo muito que eu ainda tenho pela frente pra viver!
E sei tirar uma lição do sofrimento. Até ele pode ensinar.
No final das contas, o barulho veio me trazer paz.
Acho que reconhecer isso é amadurecer.

Sei lá.

sábado, 23 de julho de 2011

Certezas, sempre incertas.

Engraçado.
É engraçado ver como o mundo gira. Rodopia. Vira de cabeça pra baixo. E sacode. Sacudindo a gente junto. Mexendo com tudo que a gente tinha certeza, trocando as coisas de lugar.
É engraçada a forma sutil que ele – o mundo – tem de fazer isso.
É engraçado pensar que somos tão vulneráveis, que nossas certezas são tão passageiras, que nossas duvidas viram novas certezas – que também passarão.
E é complicado aceitar que esse é o destino das certezas, passar.
Minhas certezas evaporaram, mas eu continuo aqui.
Minhas certezas deixaram de existir e, a princípio, eu me senti tola por ter acreditado tão veementemente nelas. Hoje não me sinto mais tola.
Levantei. E comecei a construir novas certezas. Mas dessa vez, estou certa de que elas vão passar.
E isso não me machuca mais. A vida é feita disso. Novas histórias, novos planos, novos sonhos e, - por que não? - novas idéias.
Estou certa de que o mundo continua girando. E ele faz questão de me mostrar que essa é a única das certezas que não vai passar pra mim......... mas agora eu gosto assim.

Rodopia, mundo, que tudo fica mais bonito.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Ciclos.

A raiva já passou. Não te compreender já passou.
Lutar contra isso já foi.
O que permanecia comigo, aqui, era o medo.
Meu medo.
O medo que eu tinha de me perder, de te perder,
De nos perder... de nós.
Ainda me sinto um pouco abandonada nessa noite fria,
nem mesmo meu cobertor – com o qual você tanto implicava – me aquece direito.
Mas eu tenho fé, tanta fé. Sempre tive. E hoje ela reacendeu dentro de mim.
Ela veio como uma chama, pra que o calor de dentro de mim me aqueça,
E não o de fora.
Carrego comigo a fé de que tudo vai ser melhor. De que as coisas vão se resolver.
Talvez não da minha maneira,
Mas da maneira que o mundo tem preparado o meu caminho.
Hoje eu só quero quem me quer... e nem por isso amo menos.
Pelo contrário, amo mais.
A mim.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Como uma irmã.

Expressivos olhos e um sorriso que só se abre pra quem merece. Assim é você.
Uma pessoa que aparentemente é tão diferente de mim, mas que, por dentro, é tão igual.
Uma mulher que cresceu sem deixar de ser menina. Que tem esperanças no mundo, na vida, nas pessoas.
Uma pessoa que cultiva suas raízes, que zela por suas tradições.
Uma Carol de inteligência admirável e sensibilidade ímpar. A Carol que sabe identificar seus amigos, e que sabe guarda-los.
Uma menina que, através de seus olhos, enxerga além dos nossos.
Uma pessoa que sabe o poder que uma boa night com as amigas tem! Mas que também sabe que uma boa conversa cuida do nosso espírito. Que um bom livro salva nossa alma.
A Carol que virou minha irmã depois de me emprestar sua mãe.
A amiga que sabe usar as palavras, mas que também sabe – e como ninguém – usar o silêncio. E sabe que às vezes ele funciona melhor que todo um dicionário.
Uma irmã que eu escolhi pra amadurecer nessa vida comigo. Pra me ensinar tantas coisas e aprender algumas também. E que merece tudo que essa vida tem de melhor pra dar, hoje e sempre.

Parabéns, Carol! Pelo seu dia e por ser essa pessoa cheia de qualidades! Você é muito especial!

sexta-feira, 27 de maio de 2011

O amor vive... e faz viver.

Quem olha de fora vê gargalhadas, sorrisos, perfume doce – numa pessoa de humor ácido -,
Quem vê de fora enxerga bochechas com blush rosado, cabelo descolorido, alegria que, por vezes, soa falsa.

Quem olha por dentro vê diferente. Ela tem medo de deixar a dor ir embora, porque sem dor ela parece não alcança-lo.
Sua companhia,
sua forma de estar perto dele
é sentindo essa dor profunda.

Ela não quer se desgarrar da sua dor, é verdade.
Ela quer que respeitem seu sofrer – sem que saibam dele.
Ela é um poço de contradição.
Um dia ela disse que não tinha medo do futuro,
hoje, acha que se esse é o futuro, ele é realmente assutador.

Ela quer que o mundo pare por ela! Ela quer que o mundo reze por ela,
Ela busca ajuda em qualquer lugar – sem que saibam da sua dor –
Ela não quer mostrar suas feridas, afinal, todo mundo não diz que ela é forte?
Ela quer vestir esse papel. De menina forte. Que sorri.
Que só sorri.
Mas ninguém sorri o tempo todo, nem ela.
Ela é mulher que insiste em ser menina.
Ela se afoga em lágrimas e pensa que vai morrer de tanto amar,
Mas ela não sabe que é o amor que a mantém viva,
o amor, que agora ela usa pra se reconstruir...
E poder voltar a dar aquele sorriso que ilumina tudo ao redor.

terça-feira, 3 de maio de 2011

18 + 1

Aos 18 recebi o carinho, que subestimei, achando que não encontraria lugar melhor que a escola.
Tive momentos doces, e foram poucos os de amarguras.
Aos 18 amadureci. Conheci pessoas, senti cheiros novos, experimentei todos os gostos. Mudei de opinião – diversas vezes! – e tiveram paciência comigo.
Ano passado, ao fazer 18, fiquei metida que poderia entrar nas boates usando meu próprio nome.
Fiquei alegre (e nervosa, assumo) de responder legalmente por meus próprios atos (não precisei, fiz tudo certinho – pelo menos legalmente.)
Aos 18 conheci o amor, nas suas diversas – e incríveis – formas.
Aos 18, várias vezes, sorri pro dia que raiava. Presenciei milagres. Encantei pessoas. Brilhei e fracassei. Soube lidar com fracassos. Nasci de novo, todos os dias. E continuo nascendo.
Bom, o que espero dos 19? Apenas que repita os 18 e acrescente mais um. :) O dia mal começou e eu já estou me emocionando.........

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Testemunha viva.

Há não muitos anos era eu. Eu que embarcava hoje pra uma das experiências que todo ser humano deve ter pelo menos uma vez na vida.
Há apenas três anos –e passaram tão rápido- eu entrava naquele avião, com toda a minha série
E a nossa intenção principal era a bagunça!
Há três anos, ao chegarmos na Polônia, deixamos a bagunça de lado e vimos, com nossos próprios olhos,
as atrocidades que o ser humano é capaz de cometer.
E amadurecemos. Juntos. No sofrimento e na dor.
Há três anos tivemos nossa consciência judaica solidificada – ainda mais -.
e nos tornamos testemunhas vivas do Holocausto.
Vimos com nossos próprios olhos. Ninguém precisou contar.
Não precisamos de histórias pra entender,
Estávamos em frente a câmaras de gás, crematórios... nos quais pessoas morriam
por nada!
Eram assassinadas por sua fé.
Há três anos, também, entendemos que Israel, um país tão pequeno,
Mas tão pequeno que seu nome chega a não caber dentro de sua fronteira no mapa,
É maior que muitos países gigantes. E é capaz de abrigar, com amor, qualquer pessoa.
Há três anos vimos o amor vencer o ódio. Apesar de sair machucado.
Desejo que quem viaja hoje saiba aproveitar a Marcha da Vida como eu soube,
E que não deixe essa história morrer jamais. Essa é a nossa história!
Am Israel Chai!

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Águas de abril.

A chuva sempre traz pensamentos,
Lembranças, nostalgia e, assumo, um pouco de medo.
Mas ir até a janela e olhar a água caindo faz um bem danado!
Eu sempre sinto como se tivesse limpando o mundo todo.
Da corrupção,
da inveja,
da intolerância,
da tristeza.
Tá limpando tudo pra o mês mais lindo do ano chegar!

Eu tenho vontade de descer na chuva! Rodar de braços abertos, ficar encharcada, rir sem motivo, que nem boba...
Eu tenho saudade.
De ficar encharcada, rir sem motivo, ver o sol abrir de novo, o arco-íris sair tímido de trás das nuvens cinzas,
Comer um milho quentinho olhando o entardecer,
Conversando com a melhor amiga – e ouvindo Madonna -.

Ah, chuva, pode cair... pode molhar! Pode fazer barulho quando eu estiver me deitando pra dormir.
Pode me colocar pra dormir com sua “cantoria”, sua canção de ninar,
Suas gotas.
Pode me dar um banho, chuva... você faz parte da linda natureza (a deusa do viver..... – como já canta Maria Gadu).

Sou grata de presenciar esse milagre. Depois da noite de tempestade, o sol sempre brilha mais forte e lindo!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

6.

Nossa convivência, nossa intimidade.
O seu jeito de beijar meu pescoço.
Sua forma de me dizer as coisas – às vezes até sem palavras -.
E eu não dependo mais tanto delas!
O sorriso que você dá (e que sabe que eu não resisto) quando quer pedir alguma coisa, daquele seu jeitinho.
O jeito como você joga meu cabelo pra trás, e como me incomoda quando qualquer outra pessoa faz isso.
E com você, pra variar, eu sorrio.
A sua maneira única de me fazer esquecer que meu corpo não nasceu grudado no seu.
A forma como você consegue me envolver nos seus braços,
e parece que nada no mundo pode me proteger mais que seu abraço.
O seu olhar. De santo. De safado. De apaixonado. De alegre. De ingênuo. De vontade.
A sua vontade.
De mim.

Isso é paixão (não pode ser outra coisa).........
e me surpreende – como tudo em nós dois – ela poder crescer a cada dia!

sábado, 2 de abril de 2011

Eternamente meu.

Não consigo dormir essa noite.
Não consegui pensar em outra pessoa que me fizesse sorrir tão de verdade.
Não consegui imaginar os meus dias sem você.
- aliás, viver alguns dias sem você tem sido complicado! -
Não consigo mais me ver sem seu bom-humor. Sem sua energia. Sem nossa alegria.
Por que diabos parar pra pensar em algo que é tão certo na minha cabeça?
Me irrita não ter tudo sob controle,
e por que eu fico tranquila mesmo sem conseguir controlar nada quando eu estou com você?
Não sei mais acordar sem te ter como inspiração.
Não sei como lidar com sua personalidade às vezes – e assumo – mas sei que amo mesmo assim.
Sei que te amo assim.
Sem medo, sem raiva, sem tristeza, sem pudor.
Sei que te quero meu. E não tenho medo de usar a palavra “eterno” quando falo de nós dois.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Como um carrinho de supermercado.

Olhando o carrinho de compras a minha frente e pensando como é fácil mudar os hábitos alimentares. Ok, não é a coisa mais simples do mundo, mas basta um pouquinho de determinação, e só depende de cada um.
Quem dera que mudar de atitudes fosse assim tão simples. Quem dera que dependesse apenas de nós, como começar uma dieta depende. Quem dera que as pessoas contribuissem com isso - o que seria utópico demais, já que nem com dietas elas contribuem as vezes -, só que enfim, seria tão mais simples. Pois quem disse que a vida é simples?
Ela não é.
Talvez apenas ir ao mercado e encher o carrinho de novas atitudes já resolvesse metade dos problemas das pessoas! Se ao invés de comprar menos chocolates e mais barrinhas de cereal, pudéssemos colocar no carrinho mais consideração, paciência e menos irritação, quem sabe o mundo seria mais saudável?






(Só que fugir da dieta às vezes também é bom demais!)

Nada a ver com nada. Mas faz sentido.

Não preciso do sorriso de ninguém pra ser feliz. Sei sorrir sozinha, mas aprendi que sorrir junto é bem mais gostoso, apesar de isso não estar disponível sempre na vida.
Sempre sorri sozinha e não dependo de ninguém pra ser feliz, porque a minha felicidade é interna, enorme, e quase explode pelo corpo. E sempre foi assim.
Quem vai mudar o que eu sempre fui?
Quem vai ser maior do que a minha alegria natural?
E quando digo natural, é porque vem de dentro, e verdadeiramente.
É natural como a chuva que cai hoje lá fora.
Natural como o vento balançando os galhos das árvores.
Natural como brigar por amar demais – e continuar amando mais e mais.
O céu é o limite pra minha felicidade, mesmo quando o mundo, às vezes, quer boicotá-la. Pára, mundo!!! O mundo pode esperar........ só quem não pode esquecer de ser feliz sou eu. Hoje e sempre.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Mudanças

Tá mudando tudo. Eu estou em processo de mudança
e minhas coisas refletem isso.
Minhas coisas estão mudando,
isso é fácil de reparar...
mas só quem tem sensibilidade o suficiente repara que as coisas mudam
quando eu mudo.
Mudo. Mudez. Silêncio.
Tô praticando o silêncio - ou ao menos tentando - como forma de mudar.

Meu quarto ficou mais rosa essa semana,
meu mundo também vai ficar....... e é atrás disso que eu corro quando mudo.
Felicidade, vida cor-de-rosa.
Apenas.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

2010, você foi incrível!

Tchau, 2010! Obrigada por ter me trazido tantas coisas boas.
Obrigada por ter me mostrado que dá pra sair de algum lugar sem deixar ele sair de você.
Obrigada por me fazer ver que eu posso amadurecer nas dificuldades.
Obrigada por ter colocado só pessoas excepcionais no meu caminho. Não excepcionais por não terem defeitos, pelo contrário... pessoas tão incríveis que sabem lidar com os próprios defeitos e que me ensinam a aceitar os meus.
Obrigada, 2010, por me mostrar que nem só de qualidades alguém vive.
Que nem só de sorrisos o mundo é feito,
mas que sorrir é SEMPRE fundamental.
Obrigada, 2010, não por me fazer ser feliz,
mas por me mostrar o caminho pra que eu mesma me faça.
Obrigada por me fazer me amar mais.
Obrigada por me fazer amar mais. Simplesmente.

2011, seja bem-vindo!

Então chegou 2011. E junto com ele vieram os planos, as vontades incontroláveis, os desejos de mudança. Eu não desejo mudança. Desejo que 2011 seja uma extensão de 2010. E caso não seja abuso, desejo que seja ainda melhor, sempre mais.
Que meus amigos continuem na minha vida; e que entrem pessoas novas nela.
Que minhas notas continuem boas.
Que meu coração continue amando.
Que minha família continue unida.
Que meus dias continuem ensolarados, mesmo que às vezes o sol nem esteja aparecendo lá fora.
No fundo, desejo paz....... mas isso não quer dizer monotonia. Desejo uma paz nada monótona!
Quero amor, corações apaixonados, vento no rosto, arco-íris no dia de chuva, pôr-do-sol alaranjado, fim de tarde com música, chuva no verão, calor, sabores, cheiros novos, amigos velhos, alegrias. Sempre.
Essa é minha paz.
Ela é inquieta!, como eu.

Esse janeiro é o ínicio de muitos dias marcantes e eu já estou apaixonada por 2011! Seja bem-vindo!