sexta-feira, 27 de maio de 2011

O amor vive... e faz viver.

Quem olha de fora vê gargalhadas, sorrisos, perfume doce – numa pessoa de humor ácido -,
Quem vê de fora enxerga bochechas com blush rosado, cabelo descolorido, alegria que, por vezes, soa falsa.

Quem olha por dentro vê diferente. Ela tem medo de deixar a dor ir embora, porque sem dor ela parece não alcança-lo.
Sua companhia,
sua forma de estar perto dele
é sentindo essa dor profunda.

Ela não quer se desgarrar da sua dor, é verdade.
Ela quer que respeitem seu sofrer – sem que saibam dele.
Ela é um poço de contradição.
Um dia ela disse que não tinha medo do futuro,
hoje, acha que se esse é o futuro, ele é realmente assutador.

Ela quer que o mundo pare por ela! Ela quer que o mundo reze por ela,
Ela busca ajuda em qualquer lugar – sem que saibam da sua dor –
Ela não quer mostrar suas feridas, afinal, todo mundo não diz que ela é forte?
Ela quer vestir esse papel. De menina forte. Que sorri.
Que só sorri.
Mas ninguém sorri o tempo todo, nem ela.
Ela é mulher que insiste em ser menina.
Ela se afoga em lágrimas e pensa que vai morrer de tanto amar,
Mas ela não sabe que é o amor que a mantém viva,
o amor, que agora ela usa pra se reconstruir...
E poder voltar a dar aquele sorriso que ilumina tudo ao redor.

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