Uma madrugada sem estrelas e cheia de nuvens escuras no céu,
nós dois – e nosso ânimo habitual – mergulhados na piscina,
você me olhava nos olhos, e parecia desejar o mesmo que eu.
Eternizar aquele momento.
Confissões acompanhadas de sorrisos,
declarações sem data de validade,
que sejam pro hoje,
mas que durem pra sempre.
Boiando pela água, hora ou outra fitávamos o céu imenso acima de nós,
“Não tenho medo do futuro”, te disse.
Mas não precisei falar que queria que o presente durasse pra sempre,
porque já tava estampado na minha cara.
E mesmo com os dedos enrugados, eu não queria sair dali.
E, bem... meus olhos não se importaram com a falta de estrelas,
a gente conseguiu iluminar a noite, de qualquer forma.
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