segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Chuta o balde? Quebra a rotina. Muda o script!

Sempre ouvi dizer que pra gente ficar bom, primeiro temos que reconhecer que estamos doentes.
É doença fingir ser o que não é.
Eu, por exemplo, não confio em gente “segura” demais. Pra mim isso tudo não passa de insegurança enrustida – a pior das inseguranças que existe.
Qual o problema que há em, de vez em quando, se mostrar frágil, triste e até histérica?
Eu vejo tanta gente enganar os outros, querer parecer segura mesmo sendo um poço de insegurança.
E o pior: vejo gente tentando enganar a si mesmo.
Essa é a pior das traições. Se trair. Trair os próprios sentimentos.
O mais leal consigo mesmo é se enxergar, e não fingir que simplesmente “chuta o balde” pra tudo e pra todos.
Isso é um descompromisso com a vida. E não é característica dos fortes, ao contrário do que muitos pensam.
Às vezes é bom, sim, perder as estribeiras, gritar, entrar em contato com nossos sentimentos mais escusos, assumir nosso egoísmo, nossa dor, nossas fraquezas – que afinal todos temos.
Às vezes vale a pena descer do salto – só por um minutinho -, extravasar a raiva, expor a felicidade, chorar de ódio, de tristeza, de amor.
Às vezes, na vida, o válido mesmo é ser intensa – e eu sempre odiei essa característica que carrego -. Às vezes toda essa intensidade ajuda na superação.
A intensidade, por pior que pareça, mostra a verdade. Gente que não sofre, que não demonstra alegria, que pra tudo “tanto faz”, não acrescenta na vida de ninguém. Quem quer ficar ao lado de uma pessoa que parece não ter sentimentos?
Que não anda na rua com um sorriso de orelha a orelha quando está apaixonada,
que não se preocupa com o futuro,
que não sofre,
que não chora,
que não se descabela de vez em quando.
Pessoas gostam de pessoas! De se identificar, de saber que alguém sente igual.
A monotonia, o “tanto faz”, o descompromisso.... isso pode até parecer bonito. Mas cansa.
Pobres daqueles que dizem chutar o balde pra tudo. Riqueza mesmo é poder explodir de vez em quando.
A gente precisa explodir! E aí sim, depois, até podemos, de fato, chutar o balde.
Sem precisar fingir nada pra ninguém.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Confuso (mas eu também sou....)

O que é certo? É o que é visivelmente certo ou é aquilo que parece errado, mas que a gente tem que se controlar pra não fazer? Por que não fazer?
Por que o certo não é, simplesmente, aquilo que cada um tem vontade e ponto?
Nem tudo que é moral é legal e nem tudo que é legal é moral. Mas aonde reside o certo?
Aquilo que pode ser certo pra sociedade – legalmente falando – pode ser errado na nossa maneira de ver a vida – dessa vez moralmente falando –.
Ou não. Não sei.
Qual é aquele que se dá melhor nesse jogo gigante chamado vida? O que se entrega a todas as vontades ou o que pensa em toda e qualquer consequência?
Fazer o que se tem vontade pode ser um veneno muito grande. Um erro enorme. Não fazer, pode ser motivo de arrependimento eterno.
Eu odeio não ter certeza das coisas.
Até onde vai o nosso desejo? Será que ele pode fazer as coisas por nós? Será que somos mais fortes que ele?
Talvez o melhor seja matar a vontade dentro de nós, e não literalmente matar a vontade. Talvez o certo seja provar que somos mais fortes que isso. Mas......... isso é ser mais forte pra quem?
Eu sei que eu sou forte quando eu sorrio. Meu sorriso é uma armadura.
Sou forte sendo feliz.
É isso. E eu sou feliz sempre.



Pelo menos é legal, moral e não engorda!

terça-feira, 2 de agosto de 2011

O destino decide!

Um barulho idiota me acordou!
Maldito barulho! Quem você achou que era pra me acordar do sonho mais lindo que eu já julguei ter?
O barulho, na verdade, era uma poderosa força do universo - que conspira ao meu favor.
O barulho que julguei idiota por tanto tempo era a minha sorte decidindo as coisas por mim.
Por um momento eu tive raiva da minha sorte.
Eu fiquei de mal com a minha sorte!
A idiota fui eu, assumo.
O barulho me acordou porque eu não podia mais ficar de olhos fechados. Me acordou, me sacudiu e me fez ver que sonhar é bonito, sim, mas que a realidade também é.
Hoje eu consigo ser feliz pelo muito que eu ainda tenho pela frente pra viver!
E sei tirar uma lição do sofrimento. Até ele pode ensinar.
No final das contas, o barulho veio me trazer paz.
Acho que reconhecer isso é amadurecer.

Sei lá.