Do que eu sou a favor.

A gente é a favor de muitas coisas nessa vida, né...
Da natureza, dos animais, das causas sociais.
Eu também sou a favor de todas essas coisas filantrópicas.
Mas a gente, muitas vezes, esquece de ser a favor de pequenas coisas:
Eu, por exemplo, sou super a favor de noites em claro refletindo, porque isso nunca faz mal.
Sou a favor de sorrisos ao invés de cremes pra rugas.
De abraços apertados ao invés de conversas virtuais.
Sou a favor de lugar para todos nas escolas,
mas sou a favor das férias também!
Sou a favor do vento no rosto.
Sou a favor de amadurecermos sem deixar de ser crianças.
Sou a favor da natureza, e tento poupá-la da forma que posso,
sou a favor de cuidarmos do nosso planeta, pra não culpá-lo depois por toda a sua “rebeldia”.
Sou a favor da leitura de livros que nos fazem viajar.
Sou a favor de viagens, em si.
Sou totalmente a favor da transparência de sentimentos,
porque sou a favor de tudo pelo nosso próprio bem estar!

E sou contra ir dormir com um nó na garganta,
aquele, sabe? De não conseguir colocar pra fora tudo o que acha.
Sou a favor de não permitir que nada coagule dentro da gente,
que nada nos impeça de respirar livremente ao deitar no travesseiro.
Mas, em contrapartida, sou contra não se preocupar com o que o outro vai pensar,
sou a favor de ter limites quanto a isso!
Não se preocupar demais a ponto de não cometer nenhum errinho,
nem se preocupar de menos a ponto de cometer vários.
Sou a favor de não machucar quem a gente gosta, de dar importância pros nossos amigos,
porque são eles que sabem tanto de nós quanto nós mesmos.

Queria que as pessoas se preocupassem mais com isso!
Com “ser a favor” das pequenas coisas!
Sou a favor que o mundo olhe para o simples. Que dê valor ao simples.
Pra borboleta em que aquele lagarto se transformou,
pro arco-íris depois da chuva intensa,
pra tudo que a natureza tem de mágico.
Pra todos os pequenos milagres que ocorrem diante dos nossos olhos o tempo todo.
Queria que existissem outros tipos de ONGs, sem ser apenas aquelas de sempre,
“Não ao desmatamento!”, “Não a tortura de animais.” - deixo claro que sou totalmente a favor delas.
Mas não é só disso que o mundo precisa!
Eu sugeriria algumas novas...
“Não aos sorrisos forçados.”, “Não aos abraços falsos”, “Sim ao vento no rosto numa terça-feira de aula.”, “Não ao bolo de sentimentos que pára – e entala - na garganta.”, “Sim a matar aula de vez em quando (muito de vez em quando!).”, e por aí vai..........
Mas se existisse apenas uma,
que tivesse como ideal o: “Sim a simplicidade da vida”,
já seria um bom começo!



escrevo tanto sobre o simples, né?!
pois não vejo nada tão complexo...