quinta-feira, 10 de junho de 2010

Refletindo sobre o sexo e a cidade.

Acho que todo mundo que freqüenta esse blog sabe da minha paixão por Sex and the City. Ao assistir as séries pela primeira vez, com a “grande” (i)maturidade dos meus dez anos de idade, eu tive a impressão de que os homens eram super problemáticos e que nunca queriam nada sério. Pelo menos a maioria deles. Mais velha, quando lançaram o primeiro filme no cinema, eu fui rever todas as séries. Para a minha surpresa, eu vi que as problemáticas somos nós, mulheres. Temos uma imensa dificuldade de sermos felizes, e eu acabo de comprovar isso com o segundo filme. Se o cara quer sair, a gente reclama! Os motivos são dos mais variados e vão desde “não tenho roupa” à “preciso fazer escova no cabelo o tempo todo” passando por outros milhões. Se ele sai com os amigos, reclamamos tanto quanto. Se não tem amigos, reclamamos ainda mais por ele querer ficar grudado na gente! A maioria das pessoas nunca tá satisfeita com o que tem! Sempre achamos que existe algo melhor do que o que estamos vivendo no momento. Quem foi que disse que os relacionamentos têm que seguir um padrão? O padrão somos nós! Fujamos do estereotipo que a sociedade nos impõe! Façamos das nossas relações o nosso retrato. A nossa cara! Eu sugiro que possamos esquecer a “city” de vez em quando. Que consigamos nos concentrar em nós. No que é melhor pra nós mesmos. Que sejamos um pouquinho mais egoístas. Que saibamos identificar alegria nas pequenas coisas do dia-a-dia. E eu desejo, por favor, que aprendamos a aceitar, de braços abertos, a felicidade, quando ela finalmente aparecer.

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