segunda-feira, 31 de maio de 2010

Desejo é corpo. E alma.

Não me peça o que eu não posso te dar.
Não me olhe com esses olhos de falso apaixonado.
Não! Por favor! Não encoste os seus quadris nos meus. Não me faça resistir à tentação.
Não me obrigue a ser sua por inteiro por apenas uma noite, com a intenção de me deixar pela manhã ou até antes disso.
Me queira. Me queira, e não somente me deseje. Me queira por inteiro, não me queira só corpo. Me queira alma!

Se apaixone por mim. Me mostre isso.

Não me peça o que eu não quero te dar.
Não ainda, não agora, nem tão cedo.

Não se aproveite da minha fraqueza quando envolvida por teus braços.
Procure me conhecer melhor, mas não me faça perguntas! Me ouça, me deixe te ouvir. E não quero ouvir suspiros de desejo, quero ouvir histórias. Ouvir o seu você.

Antes de lhe entregar meu corpo, preciso que conheça minha alma... mas, pra você, pareço pedir muito. Sua muita idade contrasta com a pouca maturidade. Não me peça mais nada!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

A energia contagiante da Excursampa!

Rir. Zoar. Se divertir. Brincar. Sentir uma energia contagiante subindo pelo corpo. Tomar cerveja até no café da manhã. Beber até tomando remédio. Superar qualquer gripe pra ir a uma festa. Fazer novos amigos e conhecer ainda melhor os amigos não tão novos assim. Dormir cada noite em um quarto. Acordar numa cama que você não lembra de ter dormido. Não saber em que dia cada coisa aconteceu, por ter dormido apenas algumas horas entre um dia e outro. Chegar bêbado em todas as palestras. Encarar o frio da noite paulista com um vestidinho curto. Chegar no outback e socializar com um estranho. Ver um cinema 5d que nem 3d era direito e se divertir. Voltar à ser criança no playcenter. Almoçar McDonald’s e jantar cheeseburguer. Sujar todo o corredor do hotel. Tirar o extintor da parede e acioná-lo dentro de um banheiro. Não saber aonde sua roomie foi dormir. Cantar músicas escrotas que você não cantaria sóbrio na maior empolgação. Dançar a dança da galinha. Cantar “bota pra jogo AIDS é coisa da Globo”, mesmo que você não vá colocar nada pra jogo nenhum. Sacanear o sotaque dos paulistas estando na terra deles. Se perder dentro de um táxi e dar um escândalo com o motorista. Adorar os nomes mais estranhos possíveis (exemplo: Masterson). Chegar em casa cheia de roxos e com um sorrisão nos lábios com a certeza de que esses foram três dos melhores dias da sua vida. Isso é Excursampa! Que venha a 40!!!

terça-feira, 18 de maio de 2010

Ainda estou aprendendo...

A ser uma pessoa melhor, a respeitar os mais velhos (e os mais novos também), a dizer “obrigada”, “por favor” e “com licença”, a ser sempre humilde, independentemente do quão por cima eu estiver, porque as coisas são todas passageiras. Ainda estou aprendendo a dizer “bom dia” quando acordo, a respeitar o meu silêncio e o dos outros, a ficar em silêncio (quanto a isso, tenham paciência com o meu longo aprendizado), a ser mais tolerante. Ando exercitando bastante a minha paciência também! Entrar na faculdade é uma coisa boa por isso. Você passa a conviver com um monte de gente diferente das que você já viveu, e tem que saber lidar com essa multidão de informações, essa multidão de gostos diferentes, e, mais do que isso, aprender a gostar dessas pessoas. Tô aprendendo, ainda, a dar mais valor pra essência do que pro que se vê por fora... eu ainda estou aprendendo. Tudo. O tempo todo. Eu tenho total consciência de que serei uma eterna aprendiz. O que eu sei é que a gente nunca sabe tudo, e quando a gente finalmente aprende a aceitar isso é que podemos começar a aprender todo o resto...

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Transparências.

Em determinadas roupas, a palavra é sinônimo de vulgaridade. Num fio de nylon, é útil. Em qualquer ser humano, é uma característica que reflete ingenuidade. Sou transparente sim. Totalmente. Deixo transparecer todos os meus sentimentos mesmo sem querer. As pessoas, mesmo as que não são tão próximas, conseguem me conhecer bem demais. Todo mundo sabe exatamente quando eu não estou num bom dia mesmo que eu não diga nada. Vai ver é por isso. A ausência das minhas palavras diz muita coisa, e, como diz Clarice Lispector, “eu me exponho mais pelo silêncio”. Sou facilmente conquistável e gosto de praticamente todo mundo de graça. Não é difícil ser meu amigo e, muito menos, me fazer abrir um sorriso. Mas, cuidado! Não sou boba! Não gosto de ser passada pra trás, odeio que pisem no meu calo e também sei discutir e armar um barraco daqueles. Quando eu não gosto de alguém, isso é totalmente perceptível apenas ao mirarem meus olhos. Mas não desgosto com facilidade, gosto com facilidade! Sou transparente, me entrego, apesar de todas as decepções que vim tendo pelo caminho. Mas não sou boba, e faço questão de repetir isso. Também não sou um pedaço de tecido. Sou transparente, apesar de ainda não ter descoberto a utilidade disso pra quem não é um fio de nylon...

sábado, 15 de maio de 2010

Tudo o que não tem preço.

Se eu fosse milionária, compraria um montão de coisas, dentre elas, muito amor. Sim, compraria o amor, o industrializaria e o distribuiria em caixinhas pra todo mundo que precisa de um pouco mais. Compraria felicidade! Encheria vários balões coloridos de felicidade e sairia cantarolando, pulando e distribuindo alegremente. Compraria um cheirinho gostoso de bolo quentinho saindo do forno todo dia às seis da tarde. Compraria também tardes de céu azul e limpinho, sem nuvens. E, além disso, compraria um pôr-do-sol lindo para todos os amantes! Compraria amigos, compraria amores, compraria cheiros, sabores, vivências. Compraria um bocado de experiência e pediria pra que não incluíssem juízo no pacote. Compraria a inconseqüência da juventude pra guardá-la pra sempre! Foi quando eu completei a lista de tudo que queria comprar que eu reparei que as principais e melhores coisas da vida não têm preço! E, como já disse, certa vez, a propaganda de cartões de crédito: “para todas as outras, existe mastercard”.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Você é demais pra ele.

Fez escova. Depilou o corpo todo (só nós, mulheres, sabemos como isso dói). Passou maquiagem. Escolheu a melhor roupa do armário. Ajeitou as unhas. Deu uma última conferida no espelho. Tudo ok. O telefone toca, atende alegremente. Ele desmarca. Diz que surgiu um imprevisto, que não dá hoje. HOMENS, aprendam de uma vez por todas! Só desmarquem em cima da hora se for um motivo realmente muito importante, como, por exemplo, atropelamento ou coma. Ela desliga, decepcionada. Senta-se na beira cama, arranca o salto, despenteia o cabelo, chora, borrando a maquiagem. Se joga deitada, mira o teto. O mundo está borrado por causa de suas lágrimas. Pior do que o xampu caro ter sido inútil, muito pior do que a escova ter sido em vão, realmente pior do que a depilação que arrancou o couro não ter adiantado. O pior, ruim mesmo, é pensar que foi esquecida, deletada, trocada por uma ou outra diversão, algo que, supostamente, seria melhor aos olhos dele. Amiga, levanta e sacode a poeira! Chega de sofrer! E quando ele disser que “você é demais pra ele”, acredite! É mesmo!

quarta-feira, 12 de maio de 2010

O valor de uma lembrança - Parte II

Nostalgia é o sentimento da alma. Um sentimento que vive nas entranhas, procurando um significante pra vir à tona. Uma música, um filme, um cheiro, um sabor, uma cena. Não tem hora nem dia pra chegar, pode nunca chegar ou pode marcar presença todo dia. Tem coisa mais gostosa do que ouvir uma música e conseguir lembrar, em flashes, de tudo que você viveu em uma fase da sua vida? Tem coisa mais triste e saudosa do que ver um filme, sentir um cheiro, e querer voltar pro exato momento que você teve uma das melhores sensações do mundo? Tem coisa mais libertadora do que sentir o vento no rosto, fechar os olhos e lembrar, simplesmente lembrar, de tudo e de qualquer coisa? É inevitável que as lágrimas escorram dos olhos nessas horas, mas dizem por aí que as lágrimas são a água que lava a alma, não é? Tem momento melhor do que aquele em que você lava a alma? Que você descobre que, apesar da saudade, tudo o que você viveu valeu a pena e que você não mudaria uma vírgula da sua vida? Tem gente que gostaria de voltar e começar tudo novamente, eu não! Eu vivi tudo que eu podia viver, acertei e errei, como qualquer ser humano. E, acima de tudo, eu fui feliz... e carrego a marca do aprendizado dessa felicidade eternamente no meu rosto. Sorrindo. Eu sorrio por aí...

terça-feira, 11 de maio de 2010

O valor de uma lembrança - Parte I

Tava aqui navegando pela Internet e achei um texto que a Luiza Possi escreveu no blog dela... CARA! Tem tudo a ver comigo, meu Deus! Ela fala sobre muita coisa que a gente vive e esquece que viveu. Tipo, um momento que na hora foi mágico simplesmente ficou arquivado no nosso subconsciente até que não nos lembrássemos mais dele. Nunca mais. E o pior é que, às vezes, a gente até quer lembrar do que viveu em determinada situação, faz força... e nada. É. O que a Luiza disse se encaixou perfeitamente com o que eu sempre pensei. Eu quero ter boa memória pra sempre! É isso! Eu me sentirei tão vazia no dia que eu tiver esquecido dos momentos que vivi.

É claro que os ruins a gente faz força pra esquecer, mas acho que até mesmo eles têm o seu valor. Creio que toda experiência é válida para o nosso aprendizado. E caso eu me esqueça de tudo o que vivi, pelo menos quero ter certeza que os sentimentos por todos esses momentos vão estar sempre gravados no meu coração. Porque se o HD da cabeça não é o melhor do mundo... ainda nos resta a emoção. Estou certa? Espero que sim.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Pessoas-camaleão.

São pessoas que não tem opinião própria. Quando tem, geralmente, foram convencidos por alguém de que aquilo era bom. São espelhos de outras pessoas. Do amigo. Do marido. Do namorado. São totalmente flexíveis, mudam de idéia conforme conhecem gente nova. Num dia, gostam de acampar no mato e conviver harmoniosamente com os bichos na selva, no outro, odeiam insetos e são apaixonados por bandas de rock. Costumam ter sempre um único melhor amigo inseparável, mas o trocam de quinze em quinze dias. Não confundam com pessoas ecléticas, não são ecléticos! São radicais! Ou amam, ou odeiam. Não se adaptam ao ambiente, simplesmente mudam, de acordo com ele. São intensos, mas não falo de uma característica positiva. São intensos de uma maneira doentia. São fãs incondicionais, num outro segundo não mais. Pobres pessoas camaleão, talvez só precisem encontrar um verdadeiro motivo, uma razão, pra serem (e assumirem) quem realmente são, ou viverão eternamente insatisfeitos. Inseguros. Sem opinião própria.

domingo, 9 de maio de 2010

A mãe nossa de cada dia...

Para a pessoa que te deu a luz, ou que não deu, mas te criou durante toda a sua vida com todo o amor que cabia dentro do coraçãozinho dela. Que riu com as suas conquistas, suas vitórias, como se fossem as dela. Que chorou com você ao te ver enfrentando algumas decepções durante o percurso. Que deu muitas broncas também! Te apoiou sempre que você precisou. Te perdoou mesmo depois de uma briga daquelas em que a gente diz um bando de bobagem! Te fez sorrir todos os dias por ser filha de um ser tão especial e maravilhoso. À uma pessoa que é um exemplo de fortaleza. De entrega. De carinho. De cuidado. De zelo. À única pessoa que vai estar ao seu lado independentemente de tudo, mesmo sabendo – principalmente sabendo – de todos os seus defeitos. Àquela em quem você se espelha pra UM DIA tentar ser uma mãe igual. Àquela que você tem orgulho de abrir o maior sorriso e dizer: “Essa é minha mãe, gente... olha que linda”. À todas as mães desse mundo. As jovens, as velhas, as brancas, as negras, as de verdade, as do coração, as brigonas, as mandonas, as mães-amigas, as mães que são mãe e pai ao mesmo tempo, as filhas que às vezes são mães da própria mãe... que vocês tenham um dia MUITO, MUITO especial. E, à minha mãe, que é tudo isso e mais um pouco: obrigada, mãe, por você ser como você é, e obrigada, Deus, por ter me escolhido pra ser filha da pessoa mais fabulosa desse mundo, eu nem sei se mereço tanto, mas sei que aproveito MUITO! Mãe, EU TE AMO TANTO, MAS TANTO, QUE NEM CABE EM MIM! Parabéns pelo seu dia (apesar de todos os outros também serem muito seus!).

sábado, 8 de maio de 2010

"Carol, carol, carol, carol..."

Quando “Seu Jorge” disse para todo o Brasil que “Carolina é uma menina bem difícil de esquecer”, eu não dei muita atenção. Mas não é que os artistas têm sempre razão? Depois que te conheci vi que você não foge à regra! O “andar bonito” e o “brilho no olhar” são apenas duas das suas muitas características marcantes!

Você é uma pessoa de ouro! Não falo apenas da beleza exterior, mas de toda a sua riqueza espiritual. Como dizem os mais velhos (eles sabem de tudo, né?), viver com uma pessoa que exala sua arte é mais válido do que qualquer conhecimento que qualquer escola pode nos dar... e você é assim! Rica. Riquíssima. Suas artes, a fotografia e os textos, te refletem. Refletem o ser humano incrível que você é!

Estar com você nunca é uma coisa banal, você acrescenta sempre, mesmo sem nem perceber! Ter te conhecido logo no meu primeiro período de faculdade foi tirar a sorte grande, e ter virado sua amiga, independentemente de não ter caído na sua sala, foi uma das escolhas mais sábias que eu já fiz nesses meses de PUC!

É, eu definitivamente não sei escrever tão bonito quanto você, e sei que isso tudo que eu falei não chega nem aos pés das palavras que você “me deu de presente”, mas eu quero te desejar um FELICÍSSIMO ANIVERSÁRIO, com muita saúde, felicidade e com MUITA inspiração, inspiração para que você continue sempre a mostrar a sua arte. A mostrar sua essência. A se entregar sem medo. A abrir esse sorriso lindo todo dia. A ter sempre esse brilho no olhar que Seu Jorge generalizou e entregou à todas as Carolinas por aí.. e à você, você é especial! E agora que te descobri, não te largo mais! Te adoro! Parabéns!

quarta-feira, 5 de maio de 2010

"Se acredita, faça..."

Escreva. Escreva mesmo se isso não faz parte do seu trabalho. Escreva principalmente se isso não é o seu trabalho. Escrever nos faz organizar pensamentos, amadurecer idéias, entender certas coisas que, às vezes, demoram pra sair do nosso inconsciente. Escrever é abrir uma porta para que os nossos pensamentos possam se projetar pro mundo. Eu acredito que o ato de escrever é mesmo fundamental, a maioria das pessoas interessantes que eu conheci nessa vida até hoje tinham ótimos textos, gostavam de ler e, principalmente, de escrever! Mesmo que sem compromisso algum... Cultive o hábito! Quem lê muito, escreve muito e fala muito geralmente conquista pessoas facilmente. Não porque é “geniozinho”, mas simplesmente porque se entende e se conhece melhor. Falo de autoconhecimento. Conhecer-se melhor leva a expressar-se com mais facilidade, e o nosso modo de nos expressar é a maneira que temos de nos comunicar e, consequentemente, de nos mostrar pro mundo. Escreva!